Por que as viroses infantis são tão comuns?

Quem nunca se sentiu frustrado quando o médico diz que o diagnóstico é “apenas uma virose”?

Porém, esse diagnóstico, que parece simples demais e, muitas vezes, uma desculpa para não solicitar exames, é real e não demanda grandes intervenções, ou investigações por parte do médico, sendo necessário apenas instituir medidas de suporte para que o próprio sistema imunológico combata o vírus e o paciente se recupere.

Na infância, as viroses são ainda mais comuns, porque o sistema imune ainda é muito imaturo. Assim, embora os pais fiquem muito preocupados diante das viroses infantis, que geralmente causam tosse, febre, diarreia e prostração nas crianças, esse é um dos diagnósticos mais comuns da infância.

O que é virose?

Virose é um termo usado para descrever qualquer doença causada por um vírus, podendo afetar pessoas de todas as idades. Geralmente são infecções contagiosas, sendo transmitidas por contato direto com uma pessoa infectada, ou por meio de objetos contaminados, como maçanetas, toalhas, utensílios de cozinha, entre outros.

Os sintomas das viroses podem variar dependendo do tipo de vírus e da idade da pessoa afetada. Alguns dos sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, dor de garganta, tosse, espirros, coriza, náuseas, vômitos, diarreia, dores musculares e fadiga. 

Quais são as principais viroses infantis?

Existem muitos tipos de vírus que podem causar doenças diversas, como a gripe, resfriados, herpes, varicela, sarampo, caxumba, rubéola, entre outras. Mas, de forma geral, as principais viroses infantis acometem ou o trato gastrintestinal, ou o sistema respiratório.

  • Viroses Gastrintestinais

As viroses gastrointestinais geralmente causam diarreia, dor abdominal, náuseas e vômito nas crianças. Embora sejam quadros auto resolutivos, com duração de 1 a 3 dias, é muito importante garantir suporte hídrico e nutricional para a criança, pois os vômitos e a diarreia podem causar desidratação e desnutrição, o que por sua vez é um agente complicador do quadro. 

  • Viroses Respiratórias

A maior parte das viroses infantis se expressa como afecções do trato respiratório, pois o contágio se dá pelo contato com secreções contaminadas que se dissipam no ar ou em superfícies. As principais são a amigdalite, faringite, resfriado e a bronquiolite, causado principalmente pelo vírus sincicial respiratório (VSR)

Formas de contágio das viroses

As viroses infantis e do adulto podem ser transmitidas de várias formas, incluindo:

  • Contato direto com fluidos corporais de uma pessoa infectada, como saliva, sangue, urina ou fezes;
  • Contato indireto com superfícies ou objetos contaminados com o vírus;
  • Gotículas respiratórias, quando uma criança saudável inala partículas contaminadas.
  • Contaminação de alimentos e água causando a gastroenterite viral.

Como prevenir as viroses infantis?

Uma das mais importantes medidas para garantir prevenção contra as viroses infantis é manter as vacinas atualizadas conforme o calendário do Ministério da Saúde. 

Além disso, a prevenção das viroses inclui medidas básicas de higiene, como lavar as mãos regularmente com água e sabão, evitar contato próximo com pessoas doentes, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e evitar tocar os olhos, nariz e boca. É importante também manter a casa bem ventilada e evitar aglomerações.

É preciso procurar atendimento médico?

O tratamento das viroses infantis é baseado em medidas de suporte, ou seja, medicamentos sintomáticos, hidratação e alimentação adequada. Porém, se você suspeitar que seu filho está com uma virose, é importante consultar um pediatra para obter um diagnóstico adequado e descartar infecções bacterianas de maior seriedade, bem como manter um acompanhamento da resolução do quadro. 

Nesses casos, a teleconsulta pediátrica pode ser uma alternativa para não ter que tirar a criança de casa, e assim não disseminar ainda mais o vírus para outras pessoas.

Quando o colo do papai e da mamãe não forem suficientes, procure um especialista!

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