A evolução científica das últimas décadas permitiu que a medicina desenvolvesse medicações, terapias, técnicas cirúrgicas e medidas preventivas – como as vacinas para crianças e adultos – que ajudaram a aumentar a expectativa de vida, além de proporcionar uma maior qualidade de vida às pessoas. Assim, atualmente o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza às crianças as vacinas mais importantes para seu desenvolvimento, e a rede particular oferece opções de proteção a outras doenças que podem causar grandes danos à saúde.
Muitas das doenças preveníveis através das vacinas para crianças podem causar danos irreversíveis, afetando desde a frequência escolar até o desenvolvimento neuropsicomotor, com sequelas que acompanharão a pessoa por toda sua vida. Assim, garantir que a criança tenha um cartão vacinal atualizado é fundamental para protegê-la contra doenças graves e preservar seu bem-estar físico e social.
O sistema imunológico das crianças
Ao nascimento, as crianças possuem um sistema imunológico simples e em desenvolvimento, que se fortalece ao longo do tempo. Nos primeiros meses de vida, muitos dos anticorpos circulantes em seu organismo são “herdados” da vida intrauterina e recebidos, também, pelo aleitamento materno. Assim, conforme as crianças se expõem a diversos microrganismos – de forma natural ou através das vacinas – seu sistema imunológico vai se maturando naturalmente e aprendendo a combater os principais agentes infecciosos da comunidade.
Portanto, como o sistema imunológico dos bebês e crianças continua em desenvolvimento e pode ser mais vulnerável a certas doenças, a imunização por meio das vacinas fornece proteção extra contra uma variedade de doenças infecciosas, reduzindo o risco de complicações graves e que comprometem seu desenvolvimento.
Como as vacinas agem no organismo?
As vacinas desencadeiam uma resposta imunológica específica para o antígeno (vírus ou bactéria) contra o qual ela é desenvolvida. Ao serem administradas, as vacinas permitem que o sistema imunológico aprenda a reconhecer e combater agentes infecciosos diversos, tanto pela produção de anticorpos quanto por gerar células de “memória imunológica”. Assim, esse mecanismo permite uma resposta mais rápida e eficaz das células de defesa caso ocorra uma exposição futura ao agente infeccioso real, garantindo uma proteção mais rápida e robusta.
Por que as vacinas para crianças são tão importantes?
As vacinas para crianças visam prevenir doenças que são graves e potencialmente mortais, como sarampo, poliomielite, difteria, coqueluche e hepatite B; bem como podem levar a complicações graves e irreversíveis, como danos cerebrais, surdez, paralisia e problemas cardíacos. Assim, como as crianças têm sistema imunológico em desenvolvimento e estão mais suscetíveis a infecções, vaciná-las desde cedo ajuda a protegê-las de doenças perigosas e a ter uma chance maior de se tornarem adultos saudáveis.
Principais efeitos colaterais após a vacinação
Após a vacinação, é possível ocorrerem alguns efeitos colaterais leves e temporários, tais como:
- Dor no local da injeção;
- Febre;
- Dores musculares e articulares;
- Indisposição;
- Náuseas.
É importante destacar que os efeitos colaterais das vacinas para crianças são geralmente leves e transitórios e representam uma resposta natural do sistema imunológico, ou seja, um sinal de que o corpo está construindo imunidade contra a doença alvo da vacina. Assim, essas reações não representam gravidade, pois as vacinas passam por rigorosos testes de segurança e eficácia antes de serem disponibilizadas para uso público.
Benefícios da vacinação para a população em geral
As vacinas têm um impacto significativo na saúde pública, pois quando muitas crianças são vacinadas, ocorre a chamada “imunidade de rebanho” ou “imunidade coletiva”. Isso significa que, quando a maioria das pessoas está imunizada contra uma doença, a disseminação do agente infeccioso é interrompida ou reduzida, protegendo até mesmo aqueles que não podem ser vacinados devido a condições médicas.
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